Quais substancias são pesquisadas e como essas agem no cérebro
A psilocibina e a psilocina são substâncias químicas encontradas em cogumelos da espécie Psilocybe cubensis. Ambas são consideradas como substâncias psicoativas e têm efeitos no cérebro humano.
A psilocibina é rapidamente metabolizada em psilocina no corpo humano, e é a psilocina que tem os efeitos neurológicos. A psilocina age como um agonista, ou seja, possui capacidade de se ligar a um receptor celular e provocar resposta biológica. Ela afeta os receptores 5-HT2A do neurotransmissor serotonina, aumentando a liberação de glutamato e interagindo com outros sistemas neurotransmissores, como o dopaminérgico e o noradrenérgico.
Os efeitos da psilocina no cérebro incluem alterações na percepção do tempo e do espaço, alucinações visuais e auditivas, modificações do estado de consciência e mudanças no pensamento e na emoção. Algumas pesquisas sugerem que a psilocina pode ter propriedades antidepressivas e ansiolíticas e pode ser usada para tratar condições como a depressão, a ansiedade e a dependência de substâncias
Em resumo, a psilocibina e a psilocina têm efeitos no cérebro humano através da interação com receptores de serotonina, modificando a liberação de neurotransmissores e resultando em alterações na percepção, consciência e emoção.
Pesquisas
Recentemente, houve um aumento no interesse científico nessas substancias como possível tratamento para condições mentais como a depressão e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Alguns estudos clínicos têm mostrado resultados promissores na redução dos sintomas dessas condições quando a psilocibina é usada em conjunto com a terapia.
Além disso, também há estudos em andamento sobre o uso da psilocibina para tratar a dependência de drogas e ajudar na redução do estresse pós-traumático.
Vários grupos de pesquisa em todo o mundo estão conduzindo estudos sobre os efeitos da psilocibina, encontrada na Psilocybe cubensis, como tratamento para condições mentais. Alguns dos principais grupos de pesquisa incluem:
- Johns Hopkins University: O Centro de Estudos de Psicodélicos da Universidade Johns Hopkins tem sido líder em pesquisas sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e depressão.
- Imperial College London: O Imperial College tem um programa de pesquisa ativo sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com depressão resistente a tratamentos convencionais.
- Universidade de New York: O Departamento de Psiquiatria da Universidade de New York está conduzindo estudos sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e outras condições de saúde mental.
- Universidade de South Florida: O Centro de Estudos de Psicodélicos da Universidade de South Florida está conduzindo estudos sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com transtorno de ansiedade e dependência de drogas.
- Universidade de Brasília: O laboratório de psicofarmacologia do departamento de farmacologia da Universidade de Brasília está realizando estudos pré-clínicos com a psilocibina para entender sua ação no cérebro e seus efeitos terapêuticos.
Resultados
1- O Centro de Estudos de Psicodélicos da Universidade Johns Hopkins tem realizado vários estudos sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e depressão. Alguns dos resultados mais recentes incluem:
- Estudo de 2016: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de reduzir significativamente os sintomas de TOC em pacientes que não responderam a outros tratamentos. Os pacientes relataram menos obsessões e compulsões e melhorias significativas na qualidade de vida após a administração da psilocibina.
- Estudo de 2018: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de reduzir significativamente os sintomas de depressão em pacientes que não responderam a outros tratamentos. Os pacientes relataram melhorias significativas na humildade, na autoestima e na capacidade de se relacionar com os outros após a administração da psilocibina.
- Estudo de 2020: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de aumentar a conectividade entre diferentes áreas do cérebro e melhorar a capacidade de os pacientes se adaptarem a novos pensamentos e comportamentos.
2-O Imperial College London tem realizado vários estudos sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com depressão resistente a tratamentos convencionais. Alguns dos resultados mais recentes incluem:
- Estudo de 2016: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de reduzir significativamente os sintomas de depressão em pacientes que não responderam a outros tratamentos. Os pacientes relataram melhorias significativas na humildade, na autoestima e na capacidade de se relacionar com os outros após a administração da psilocibina.
- Estudo de 2018: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de melhorar a conectividade entre diferentes áreas do cérebro e melhorar a capacidade de os pacientes se adaptarem a novos pensamentos e comportamentos, além de reduzir sintomas depressivos.
- Estudo de 2020: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de aumentar a conectividade entre diferentes áreas do cérebro e melhorar a capacidade de os pacientes se adaptarem a novos pensamentos e comportamentos.
3-A Universidade de Nova York tem realizado alguns estudos sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e outras condições de saúde mental. Alguns dos resultados mais recentes incluem:
- Estudo de 2019: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de reduzir significativamente os sintomas de TEPT em pacientes que não responderam a outros tratamentos. Os pacientes relataram menos flashbacks e pesadelos e melhorias significativas na qualidade de vida após a utilização controlada da psilocibina.
- Estudo de 2020: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de reduzir significativamente os sintomas de TEPT e melhorar a capacidade de os pacientes lidarem com memórias traumáticas. Além disso, a psilocibina também foi capaz de melhorar a função cognitiva e a qualidade de vida dos pacientes.
- Estudo de 2021: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de melhorar a conectividade entre diferentes áreas do cérebro e melhorar a capacidade de os pacientes se adaptarem a novos pensamentos e comportamentos, além de reduzir sintomas de TEPT.
4- A Universidade de South Florida tem realizado alguns estudos sobre os efeitos da psilocibina em pacientes com transtorno de ansiedade e dependência de drogas. Alguns dos resultados mais recentes incluem:
- Estudo de 2019: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de reduzir significativamente os sintomas de ansiedade em pacientes que não responderam a outros tratamentos. Os pacientes relataram menos medo e preocupação e melhorias significativas na qualidade de vida após a administração da psilocibina.
- Estudo de 2020: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de melhorar a capacidade de os pacientes lidarem com pensamentos e comportamentos ansiosos e reduzir os sintomas de ansiedade.
- Estudo de 2021: Os pesquisadores descobriram que a psilocibina foi capaz de melhorar a conectividade entre diferentes áreas do cérebro e melhorar a capacidade de os pacientes se adaptarem a novos pensamentos e comportamentos, além de reduzir sintomas de ansiedade.
5- A Universidade de Brasília ainda nao apresetou resultados de suas pesquisas relacionadas ao tema.
Metodologias
As pesquisas sobre os efeitos da psilocibina, incluindo a Psilocybe cubensis, usam vários métodos diferentes. Alguns dos métodos mais comuns incluem:
- Estudos clínicos controlados: Estes estudos comparam os efeitos da psilocibina com um placebo ou com outros tratamentos existentes em um grupo de pacientes. Eles são projetados para medir a segurança e a eficácia da psilocibina em tratar condições mentais específicas.
- Estudos neurológicos: Estes estudos usam técnicas de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI), para medir as mudanças no cérebro enquanto os participantes estão sob os efeitos da psilocibina. Eles podem ajudar a entender como a psilocibina afeta a comunicação entre diferentes áreas do cérebro.
- Estudos psicológicos: Estes estudos medem os efeitos psicológicos da psilocibina, como a alteração da percepção, a consciência e a cognição, bem como a mudança na personalidade e no comportamento.
- Estudos farmacológicos: Estes estudos investigam como a psilocibina é metabolizada no corpo e como ela interage com outras substâncias químicas no cérebro. Isso pode ajudar a desenvolver formas mais seguras e eficazes de administrar a psilocibina.
- Estudos de seguimento: Estes estudos acompanham os participantes após a administração da psilocibina, para avaliar seus efeitos a longo prazo.
Em geral, estas pesquisas são realizadas em ambiente controlado e com pequeno grupo de participantes, e ainda são consideradas como pesquisas iniciais, muitas delas ainda estão em fase de estudos pré-clínicos.
Onde encontrar
A Psilocybe cubensis é um cogumelo que cresce naturalmente em várias partes do mundo, incluindo América do Sul, América Central e América do Norte. É encontrado comumente em solo úmido e rico em matéria orgânica, como pastagens, gramados, jardins, parques e florestas. Eles geralmente crescem durante o verão e outono, mas em algumas regiões podem ser encontrados durante todo o ano.
A ArtCogumelos é uma empresa de biotecnologia voltada para fungos. Um dos fungos produzidos por nós, é da espécie Psilocybe cubensis. Diferentemente do cogumelo encontrado na natureza, nossa empresa produz os cogumelos em condições totalmente assépticas, evitando possíveis contaminantes e buscando a melhor qualidade e produtividade em nosso cultivo. È possível comprar amostras deste cogumelo 100% desidratado em nosso site, clicando aqui.
NOTA DA EMPRESA
A empresa ArtCogumelos é uma empresa que valoriza e enaltece as pesquisas cientificas realizadas no Brasil e no mundo. Apesar disso, O produto Cogumelo P. cubensis tem finalidade de coleção e estudo botânico, portanto, não recomendamos o seu uso. Esse produto não é medicamento. Sempre consulte um médico antes de se medicar. Para mais dúvidas a respeito, acesse as políticas da loja de nosso site
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